Pão, o papão
O pão existe na nossa alimentação desde sempre. Mas para ser mais precisa desde 8000 a.C, no Egito.
É uma excelente forma de fornecer energia e pode ser consumido em diferentes refeições durante o nosso dia-a-dia, e de diferentes formas.
Sabia que segundo a federation of bakers:
Cada europeu consome, por ano, 50 Kg de pão. O que corresponde a cerca de 137 g de pão, por dia.
Os alemães e os austríacos são os europeus que consomem mais pão, sendo o seu consumo, por ano, de 80 Kg por pessoa.
E de acordo com a balança alimentar portuguesa (2017):
339,4g foi a quantidade média que cada habitante em Portugal teve disponível para consumo, por dia, no ano 2016.
Como deve ser constituído o pão:
O pão deve ser o mais simples possível, tendo por base farinha, fermento (levedura), água e sal. Pode ter ingredientes que melhorem o sabor, aumentem o prazo de validade (sais minerais e reguladores de pH)…
A farinha pode advir da moenda de cereais como o trigo, centeio, arroz…
Quando maior o aproveito do cereal, ou seja, o aproveitamento do farelo, do gérmen e do endosperma, é considerado integral. Nos cereais refinados, é apenas aproveitado o endosperma.
Isto também influência o tipo de farinha, quanto maior o número do tipo de farinha, menor é a peneiração e por isso maior é o aproveitamento do cereal.
A levedura usada para o fabrico de pão é a Saccharomyces cerevisiae, essencial para ocorrer a fermentação dos açúcares e por isso a criação de dióxido de carbono que leva à maturação da massa, ao desenvolvimento das bolhas de ar no pão e do seu sabor.
A quantidade de sal tem vindo a reduzir ao longo dos anos. Mesmo assim é importante para potenciar o sabor do pão, controlar a atividade das leveduras e melhorar a textura do alimento no final.
Características nutricionais do pão:
O pão está presente no grupo dos cereais, tubérculos e frutos amiláceos na Roda dos Alimentos, um dos maiores grupos.
Uma porção corresponde a:
1 pão (50 g)
1 fatia fina de broa (70 g)
É por isso um alimento que pode ser consumido regularmente, e não, não engorda! Tudo depende da qualidade, das quantidades e do recheio!
Começando pelos hidratos de carbono, um pão produzido com farinhas menos refinadas (ex: pão de centeio integral, pão de trigo integral) têm um maior teor de fibra, saciando mais.
Para além disso tem mais vitaminas e minerais.
Os pães com adição de sementes, frutos secos e frutas desidratadas são também muito interessantes, mas não nos podemos esquecer que terão um valor calórico mais elevado, mas também mais fibra.
A proteína não é o macronutriente em maior porção no pão. Este alimento tem algum conteúdo, mas só os enriquecidos poderão ter proteína de alto valor biológico.
O pão é um alimento que quando feito há base de cereais integrais apresenta vários benefícios:
Redução do açúcar (glicemia) no sangue.
Saciedade.
Redução do risco de doença coronária.
Prevenção da obstipação.
Menor risco do cancro do cólon.
Promoção do estado nutricional (pelo conteúdo de vitaminas e minerais).